O principal dirigente em liberdade do ilegal partido separatista basco Batasuna, Pernando Barrena, qualificou neste sábado de "declaração de guerra" do governo espanhol a prisão de parte da cúpula do partido.
A operação policial na noite de quinta-feira, que prendeu 23 militantes, incluindo parte da direção do Batasuna, é "uma declaração de guerra para fechar a porta ao separatismo (vasco), atacando a organização que o representa", afirmou Barrena.
O líder separatista também denunciou o "seqüestro" de 23 militantes da esquerda abertzale.
A polícia executou uma operação na quinta-feira, por ordem do juiz Baltasar Garzón, que resultou na prisão de 23 separatistas, 19 deles membros da direção do Batasuna, que celebravam uma "assembléia clandestina" no País Basco.
O Batasuna, considerado o braço político do ETA, é ilegal desde 2003.



