
A capital da Grécia viveu ontem mais um dia de protestos contra o pacote de ajuste fiscal e a reforma educacional anunciados pelo governo. Estudantes saíram às ruas de Atenas, a capital do país, e enfrentaram a polícia.
A Grécia debate um conjunto de reformas para ajustar sua economia desde o início do ano. O primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou, enfrenta resistência de trabalhadores e estudantes para levar em frente seu plano de rigor fiscal.
Entre as medidas que devem ser adotadas e que se somam à reforma do sistema de previdência e ao corte de salários dos funcionários públicos, está a adoção de um "novo marco regulatório para a manutenção dos hospitais".
Papandreou se comprometeu em "abrir" para o mercado profissões fechadas, como a dos caminhoneiros, reestruturar o Orgão Público das Ferrovias, muito endividado, assim como outros órgãos públicos, e liberalizar o mercado de energia, em referência à supressão do monopólio da empresa pública de eletricidade.
Para os manifestantes, as consequências sociais do drástico plano de reajuste são inaceitáveis no dia a dia.



