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Nova Délhi – Ontem foi ano-novo na Índia. Como foi no mês passado e será no próximo: no imenso país, nem os hindus mais devotos chegam a um acordo, com seu vasto panteão de deuses e seus 30 calendários diferentes. "Feliz Chaitra Sukladi!", diziam ontem os hindus que vivem no norte da Índia, enquanto no sul comemoravam o "Ugadi" e no centro do país era celebrado o "Gudi Padwa".

Apesar dos nomes diferentes, todos iniciaram ontem o ano com seus melhores desejos e oferendas a seus deuses, entre eles Brahma (o criador), Kali (a deusa da destruição), Hanuman (o deus macaco) e Ganesh (o deus da fortuna, com cabeça de elefante).

No entanto, para os habitantes de Kerala, no sudoeste da Índia, ainda falta um mês para que o ano acabe e eles possam celebrar o "Vishu", enquanto os hindus da Caxemira já começaram seu "Navreh" na segunda semana de março.

Ontem, em Nova Délhi, o verdureiro Yogashwas Prasad foi trabalhar depois de visitar o templo e fazer suas oferendas, e depois exibia orgulhoso a marca do "tilak" na testa (um ponto vermelho). "É um dia importante. Orei no templo e em casa fiz uma oferenda aos deuses com uma vasilha cheia de água, coco, doces, frutas e uma vela, que ficará acesa até que terminem os nove primeiros dias do ano", disse Prasad, que celebra o "Chaitra Sukladi" e ignora as outras festividades.

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