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Vista aérea de uma estrada destruída na vila de Molino, perto da Sicília, onde continuam as buscas por sobreviventes | Antonio Parrinello/Reuters
Vista aérea de uma estrada destruída na vila de Molino, perto da Sicília, onde continuam as buscas por sobreviventes| Foto: Antonio Parrinello/Reuters

Roma, Itália - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse temer que chegue a para 50 o número de mortos em deslizamentos de terra na Sicília, sul da Itália. Equipes de resgate continuam as buscas. Até o momento, sabe-se que 20 pessoas morreram em meio à lama, quando fortes chuvas alagaram partes da cidade de Messina. Fontes oficiais disseram que ainda há cerca de 40 desaparecidos. Centenas de pessoas ficaram desabrigadas.

Os esforços para resgatar as vítimas foram atrasados pela continuidade das chuvas. Muitas estradas estão obstruídas e ainda há risco de deslizamentos. Luca Spoletini, do Departamento de Proteção Civil, afirmou que duas pequenas cidades ficaram isoladas e só é possível alcançá-las usando transporte aéreo.

Na cidade de Messina, no sul da ilha, os deslizamentos arrastaram carros, destruíram várias casas e prédios, além de bloquear estradas. Segundo o prefeito Giuseppe Buzzanca, equipes de resgate estão usando cães farejadores para encontrar sobreviventes em bairros que ficaram completamente cobertos de lama.

O trabalho de resgate é dificultado pela interdição de muitas estradas e pela instabilidade dos terrenos. Muitas das vítimas resgatadas tiveram de ser transportadas pelo mar.

O governo italiano decretou estado de emergência na área atingida, o que libera fundos para ajuda emergencial. Mais de 400 pessoas procuraram abrigo em ginásios e escolas.

As autoridades italianas culparam as três horas de tempestade pela tragédia, mas reconheceram que o desmatamento irregular e a consequente erosão do solo contribuíram para agravar a situação.

Moradores de Giampilieri, uma das cidades atingidas, reagiram com indignação à destruição, dizendo que o mesmo fenômeno ocorreu há dois anos e, desde então, nada foi feito.

A enxurrada mais grave na Itália ocorreu em 1998, quando fortes chuvas na região de Nápoles criou rios de lama que submergiram vilas e mataram 150 pessoas.

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