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Obama chora ao falar sobre crime em escola fundamental | Luke Sharrett/The New York Times
Obama chora ao falar sobre crime em escola fundamental| Foto: Luke Sharrett/The New York Times

Enxugando as lágrimas, o presidente Barack Obama prestou condolências às famílias das vítimas em Newtown, afirmou que os EUA já tiveram tragédias demais com atiradores e conclamou a população a se unir por uma ação decisiva que impeça outras mais, sem dar detalhes.

"Teremos que nos unir e tomar uma ação decisiva para evitar tragédias fúteis como essa, independentemente da política", declarou Obama em um pronunciamento de cinco minutos na tarde de hoje interrompido três vezes para conter a emoção.

Não ficou claro se Obama se referia a propostas para proibir a venda e o porte de armas por cidadãos comuns, garantidos na Constituição americana e intensamente questionados no desenrolar de episódios como de ontem.

No Twitter, "controle de armas" (#guncontrol) estava entre os dez tópicos mais discutidos no país ontem. Os outros nove também se referiam ao crime, sendo que um deles falava da arma usada.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, rebateu, dizendo que "apenas pedir ‘ação significativa’ não é suficiente". "Precisamos de ação imediata", afirmou ele, que integra a coalizão de prefeitos contra as armas.

Emoção

Obama tem duas filhas, Malia (14 anos) e Sasha (11 anos), e se mostrou comovido ao falar sobre as crianças mortas.

"Nesta noite, Michelle e eu faremos o que acho que todos os pais nos EUA farão: abraçaremos nossas filhas mais forte e diremos como amamos uns aos outros", afirmou, com os olhos avermelhados.

O presidente também homenageou os professores mortos, "homens e mulheres que devotam suas vidas a ajudar nossos filhos a realizarem seus sonhos".

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