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A Nasa está tentando extinguir os urubus do terreno do Centro Espacial Kennedy, onde no ano passado um ônibus espacial se chocou contra uma dessas aves, no primeiro vôo após o desastre com o Columbia.

O centro espacial criou uma "brigada de limpeza" para retirar o máximo de carcaças das estradas do terreno, na esperança de que, sem essa preciosa fonte de alimentos, os urubus procurem outro lugar.

A nave Discovery atingiu um urubu em julho do ano passado, no primeiro lançamento de um ônibus espacial desde o acidente de fevereiro de 2003 com o Columbia.

Nem o urubu nem um pedaço da espuma isolante do tanque de combustível, que também caiu na decolagem, afetaram a estrutura do Discovery. Mas a Nasa teme que colisões com as grandes aves de rapina deixem futuras missões vulneráveis a um acidente como o que matou os sete astronautas do Columbia.

"Precisamos da ajuda de todos", disse a agência em boletins distribuídos na semana passada aos trabalhadores do centro espacial. "Uma brigada será enviada para rapidamente retirar os animais mortos antes que os urubus sejam atraídos pelo almoço grátis."

Mais de 200 quilos de carcaças de animais foram retirados dos arredores desde que o programa começou, há duas semanas.

Além de recolher animais mortos, o centro espacial está usando outras táticas para afastar os urubus, como a emissão de sons e produtos químicos desagradáveis para os animais. Além disso, haverá armadilhas.

Os ônibus espaciais devem voltar a serem lançados em meados deste ano no centro espacial, que fica no centro de uma área de preservação natural.

As estradas do terreno ficam cheias de cadáveres de gambás, porcos do mato, esquilos, aves e outros animais vítimas de atropelamentos. O centro pediu que motoristas que virem esses animais mortos liguem para a "brigada de limpeza".

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