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Imagem de vídeo mostra o Costa Allegra, que pertence à mesma empresa do Costa Concordia, que naufragou em janeiro | Zil Air/Reuters
Imagem de vídeo mostra o Costa Allegra, que pertence à mesma empresa do Costa Concordia, que naufragou em janeiro| Foto: Zil Air/Reuters

O navio de cruzeiro Costa Al­­legra, que ficou à deriva no Ocea­­no Índico, começou a ser rebocado ontem por um barco francês de pesca de atum para a principal ilha das Seychelles. O navio pertence à mesma empresa do Costa Concordia, que naufragou em 13 de janeiro depois de bater em ro­­chas perto da ilha italiana de Gi­­glio, matando pelo menos 25 pessoas.

Um incêndio na sala de máquinas do Costa Allegra derrubou a principal fonte de abastecimento de energia do navio, deixando-o à deriva com mais de mil pessoas a bordo em águas vulneráveis a ataques de piratas.

A Costa Cruzeiros informou que um plano anterior para rebocar o navio para a ilha mais próxima de Desroches tinha sido abortado porque as condições de segurança para amarrar o navio e de­­sembarcar os passageiros e a tripulação "não estavam garantidas".

Dois rebocadores se aproximaram do navio de cruzeiro para ajudar o navio de pesca Trévignon a puxar o Costa Allegra, que agora deve chegar à principal ilha, Ma­­he, amanhã.

"Helicópteros irão garantir o fornecimento contínuo de alimen­­tos, itens de conforto, lanternas, com intuito de atenuar o desconforto dos hóspedes, dadas as difíceis condições a bordo", disse o porta-voz da Costa Cruzeiros, Da­­vide Barbano, em um comunicado.

Uma retirada do navio para as ilhas Desroches representaria uma operação logística complicada para a empresa proprietária do navio e as autoridades locais. Os 636 passageiros e 413 tripulantes teriam que usar botes salva-vidas para desembarcar na ilha exclusiva rodeada por corais, onde o príncipe William e sua então namorada, Kate Middleton, hospedaram-se alguns anos atrás. "Logística e hotéis na ilha não são suficientes. Seria necessário... uma transferência imediata de Desroches para Mahe", disse Bar­­bano.

Autoridades de Seychelles ainda enfrentam um desafio logístico para encontrar alojamento em Mahe para todos a bordo.

"Neste momento estamos em consulta com os hotéis em Mahe para descobrir quantos leitos estão disponíveis. É uma época do ano lotada", disse à Reuters Srd­­ja­­na Janosevic, porta-voz da presidência de Seychelles.

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