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Um navio de guerra americano cruzou ao menos 12 milhas náuticas de uma ilha reivindicada pela China no Mar da China Meridional, a fim de enfatizar o direito dos Estados Unidos de circular nessas águas disputadas, anunciou o Pentágono.

“Nós conduzimos uma operação de liberdade de navegação no Mar da China Meridional mais cedo esta noite”, declarou o porta-voz Jeff Davis em um comunicado divulgado sexta-feira (29), sobre a operação realizada perto da Triton Island, no arquipélago de Paracels.

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O porta-voz informou que a operação foi executada “para desafiar as reivindicações marítimas excessivas das partes que reivindicam as ilhas Paracels”, entre eles e a China, que protestou denunciando uma entrada ilegal em suas águas territoriais.

Davis informou que a operação foi realizada pelo destróier USS Wilbur, equipado com mísseis guiados, e que nenhum navio de guerra chinês estava nas proximidades no momento.

As águas do Mar da China Meridional foram alvo de tensas disputas territoriais, recordou o porta-voz do Pentágono, que indicou que Washington não havia notificado previamente sua intenção de ingressar nessas águas a nenhum dos três países que reivindicam as ilhas.

“Esta operação desafiou as tentativas de três queixosos - China, Taiwan e Vietnã - de restringir os direitos e liberdades de navegação ao redor de terras que reivindicam por meio de políticas que exigem autorização prévia ou notificação de trânsito nas águas territoriais”, explicou Davis.

“As reivindicações excessivas sobre a Ilha Triton são incompatíveis com o direito internacional, como se reflete na Convenção Marítima. Esta operação foi um desafio às reclamações excessivas que restringem os direitos e liberdades dos Estados Unidos e de outros, não sobre reivindicações territoriais”, ressaltou o porta-voz do Pentágono.

Para a China, tratou-se de uma violação das suas águas territoriais.

“O navio de guerra, em violação das leis chinesas, entrou em águas territoriais da China, sem autorização”, protestou o ministério das Relações Exteriores chinês, em comunicado.

“Pedimos aos Estados Unidos que respeitem as leis chinesas aplicáveis” e atuem de uma forma mais favorável “para a paz na região”, acrescentou.

A China reivindica a quase totalidade do Mar da China Meridional, uma passagem estratégica para o comércio mundial e rico em recursos haliêuticos e petrolíferos.

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