Poucos dias após o alerta do Irã para que não retornasse ao Golfo, a força naval norte-americana nas proximidades do Mar da Arábia resgatou 13 pescadores iranianos que foram feitos reféns por piratas há mais de um mês, informou a marinha americana na sexta-feira (6). Militares do grupo de ataque do porta-aviões USS John C. Stenis - alvo de ameaças de Teerã na terça-feira, em meio à tensão com os Estados Unidos - disseram que libertaram os iranianos sem disparar um só tiro. Quinze piratas foram presos, e acredita-se que eles sejam da Somália. Os pescadores foram mandados para casa com comida e combustível, usando bonés de basebol com o nome do navio de guerra dos EUA que os libertou. "Quando os liberamos, eles seguiram os seus caminhos muito felizes, acenando para nós, usando os bonés do USS Kidd, da Marinha", disse o contra-almirante Craig Faller, comandante do grupo de ataque. O USS Kidd é um destroyer de mísseis guiados. Os EUA não têm relações diplomáticas com Teerã, que está em disputa com Washington e outros governos ocidentais sobre seu programa nuclear. O Departamento de Estado dos EUA disse que não houve comunicação oficial com o Irã sobre o resgate, descrito como um "gesto humanitário".
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