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Foz do Iguaçu - Apesar dos representantes brasileiros e paraguaios da comissão binacional que discute o Tratado de Itaipu avaliarem como positivos os avanços nas negociações, eles admitiram ontem que ainda há muito a se discutir sobre três pontos principais: o acordo para a livre disponibilidade para a comercialização do excedente produzido – com abertura para negociação direta no mercado brasileiro –, o preço pago ao país vizinho pela energia excedente e a revisão da dívida de quase US$ 20 bilhões. Reunida ontem durante mais de sete horas na sede da hidrelétrica, em Foz do Iguaçu, a comissão não avançou em nenhum dos três pontos. As negociações esbarram num "conflito de interpretações", como classificou o ministro interino de Minas e Energias, Márcio Pereira Zimmermman.

Outros três temas considerados prioritários pelo sócio paraguaio também foram discutidos: a apresentação de propostas para a plena navegabilidade do Rio Paraná – através de meios para a transposição da barragem da usina –, maior transparência e acesso às contas e negociações de Itaipu por parte do Paraguai e investimentos em estrutura para a melhor distribuição de energia em território paraguaio.

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