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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse neste sábado que algum progresso foi feito nas negociações de paz entre Israel e palestinos, mas que há ainda mais a ser feito.

"Eu estou confiante que as negociações que nós tivemos nos dois últimos resolveram certos tipos de questões e apresentaram novas oportunidades para outros", disse Kerry após uma reunião de 2 horas com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, em Ramallah. "Nós ainda não estamos lá, mas estamos fazendo progresso", acrescentou, o secretário.

Kerry afirmou que os israelenses e os palestinos estão comprometidos em resolver suas diferenças e estão trabalhando com "grande intensidade e sério propósito" para alcançar a paz, esperada há muito tempo. "Esse é um trabalho duro", disse o secretário a jornalistas após a reunião com o Abbas. Logo depois Kerry viajou a Jerusalém para conversar com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

O secretário dos EUA disse também que voaria para a Jordânia e para a Arábia Saudita nos próximos dias para consultar os líderes dos dois países sobre as negociações de paz.

O negociador palestino Saeb Erekat afirmou que os palestinos eram os mais interessados no acordo de paz. "Ninguém tem mais a perder com o fracasso do que os palestinos", afirmou Erekat a jornalistas em Ramallah. "O fracasso não é uma opção. Nós estamos fazendo realmente o possível para garantir o sucesso dos esforços do secretário Kerry."

O negociador palestino instou Israel a abster-se de tomar quaisquer medidas que adiantem ou evitem as negociações sobre um acordo final, como novos assentamentos israelenses ou a demolição de casas palestinas.

Antes da chegada de Kerry na região nesta semana, Israel disse que anunciaria planos para construir 1.400 novas casas em assentamentos judaicos. Mas os israelenses suspenderam o anúncio pelo menos enquanto o secretário dos EUA estiver na região.

Erekat disse que Kerry estava fazendo o possível para chegar a uma solução que atenda às demandas palestinas para o estabelecimento de um Estado em terras que Israel tomou em 1967. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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