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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o Secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, em visita ao país, discordaram publicamente ontem sobre o acordo nuclear de seis potências mundiais com o Irã, deixando de lado comentários prontos durante uma entrevista coletiva.

Os dois liam suas declarações oficiais quando praticamente deram início a um debate público. Israel sempre fez pressão contra o acordo nuclear, especialmente porque o documento não exigiu que o Irã cesse as hostilidades contra o país ou o pare de apoiar grupos como o Hezbollah.

“Nós gostaríamos de ter visto um acordo que dissesse o seguinte: Irã, você vai obter um abrandamento das restrições contra o seu programa nuclear e você obterá o fim das sanções se você mudar seu comportamento primeiro”, disse Netanyahu, afirmando que é “perplexo” que não conste nada sobre as ameaças do Irã de aniquilar Israel.

Hammond disse que entende as preocupações, mas acrescentou: “Nós sempre fomos claros de que esse acordo era sobre a questão nuclear”. O britânico afirmou que a “conduta regional” do Irã “terá de ser discutida nos próximos meses e anos”. “Não somos ingênuos quanto a isso”, afirmou.

Hammond visitou Israel um dia após dizer ao Parlamento britânico que o país quer um “embate permanente” com o Irã.

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