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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta segunda-feira (30) que os Estados Unidos mantenham as sanções contra o Irã por seu programa nuclear depois de se reunir com o presidente americano, Barack Obama,

O governante recebeu Netanyahu na Casa Branca para abordar, entre outros assuntos, o recente reatamento dos diálogos diretos de paz entre israelenses e palestinos e a aproximação entre Washington e Teerã sobre o programa nuclear iraniano.

Obama, por sua parte, afirmou que as palavras não bastam para resolver as preocupações da comunidade internacional.

Netanyahu viajou para Washington "desconcertado" com a aproximação entre EUA e Irã e seu objetivo hoje era expor a Obama sua desconfiança em relação às intenções do presidente iraniano, Hassan Rohani, segundo disse antes de partir.

Para que a diplomacia funcione com o Irã, as "pressões" em forma de sanções "devem continuar", afirmou o primeiro-ministro israelense após seu encontro com Obama no Salão Oval.

"As palavras conciliadoras do Irã devem ser seguidas de ações reais", acrescentou Netanyahu, para quem Teerã segue comprometido com a "destruição" de Israel.

Por sua parte, Obama afirmou aos jornalistas que disse a Netanyahu que é necessário "provar" a diplomacia com o Irã, embora também admitiu que o processo "não será fácil" e que os Estados Unidos exigiriam "os mais altos padrões de verificação" no cumprimento das obrigações por parte de Teerã.

Obama e Netanyahu afirmaram, além disso, que é "imperativo" que o Irã não desenvolva uma arma nuclear.

Na sexta-feira passada, Obama e Rohani tiveram uma histórica conversa, a primeira entre os líderes de ambos os países desde 1979, sobre o programa nuclear iraniano, o que aumentou as expectativas sobre um possível acordo global em relação ao assunto.

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