• Carregando...

Há quem não tenha gostado muito do filme "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford". Entre essas pessoas está a crítica de cinema do New York Times, Manohla Dargis, que afirmou que o filme "é de chorar" e "acrescenta mais um capítulo ao mito supervalorizado de Jesse James".

Além disso, muita gente simplesmente não viu o filme. Na verdade, praticamente todo mundo, já que o filme dirigido por Andrew Dominik, com Brad Pitt e Casey Affleck nos papéis principais, faturou apenas 3,9 milhões de dólares nas bilheterias americanas durante o lançamento extremamente limitado feito pela Warner Brothers há seis anos.

Porém, existe também um grupo de pessoas que não se esquece do filme – e eles encontraram um apóstolo importante em Jamieson McGonigle, de Nova York.

McGonigle, que tem 28 anos e trabalha como editor de TV, pensa em "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford" desde quando o viu, na noite de estreia em 21 de setembro de 2007, no Angelika Theater, em Nova York. "Saí completamente hipnotizado e encantado do cinema – ficava me perguntando o que era aquilo que eu tinha acabado de ver", recordou.

De tempos em tempos, McGonigle falava sobre a experiência com outros amigos que se sentiram da mesma forma. Há cerca de dois anos ele começou a procurar uma das fitas originais para comprar e encontrou uma com um preservacionista de Chicago.

Quando decidiu se casar, no começo do ano seguinte, dentro do Museu da Imagem em Movimento, na região do Queens, em Nova York, McGonigle ainda pensava no destino injusto do filme sobre Jesse James. Quando estava combinando um pacote para a festa de casamento, ele concluiu que poderia conseguir um desconto no espaço para exibir sua cópia do filme no museu, como uma espécie de despedida de solteiro.

Uma coisa levou à outra, Andrew Dominik concordou em participar da exibição, e o museu acabou oferecendo a exibição e uma sessão de discussão com o diretor em seguida no dia 7 de dezembro. Os ingressos esgotaram imediatamente e o museu fará uma segunda exibição do filme (desta vez sem Dominik), no dia 8 de dezembro.

À medida que a novidade se espalhava pelas mídias sociais, afirmou McGonigle, fãs em Londres, Toronto, Seattle, Denver, Los Angeles e outras cidades começaram a pedir para que ele exibisse a fita em suas cidades. Ele tem pensado em todas as propostas, em parte porque quer que Dominik perceba o amor que ele tem pelo filme que tão poucas pessoas puderam ver nos cinemas, afirmou McGonigle.

O filme é bom? McGonigle respondeu: "É o melhor filme lançado desde o ano 2000".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]