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A presidente Dilma Rousseff recebeu ontem com honras militares o chefe de governo da Venezuela, Nicolás Maduro, que encerra em Brasília uma viagem pela América do Sul que começou no Uruguai e incluiu uma passagem pela Argentina. Embora esta visita seja considerada em termos protocolares como de trabalho, Dilma ofereceu a Maduro uma recepção que incluiu a presença de uma banda militar e outras homenagens próprias de uma visita de Estado.

O novo líder venezuelano subiu a rampa do Palácio do Planalto por volta das 16h40 e foi recebido por Dilma com um abraço. A presidente o aguardava junto com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Os governantes ouviram os hinos de seus países e depois se dirigiram ao escritório de Dilma para uma reunião particular. Na frente do Palácio do Planalto, um pequeno grupo de venezuelanos residentes em Brasília estendeu faixas de protesto nos quais eram lidas frases como: "Maduro, a legitimidade não se compra" e "Presidente ilegítimo".

Incêndio em Bangladesh

Um incêndio numa confecção em Bangladesh matou oito pessoas – dentre elas um graduado oficial da polícia, um político e um dirigente da indústria do vestuário – duas semanas após o desabamento de um prédio cujo número de mortos chegou ontem a 950. Ao contrário do desastre no Rana Plaza, que parece ter acontecido por causa de problemas de construção e do não cumprimento das regras de segurança, a fábrica da Tung Hai Sweater parece atender às normas de construção. O diretor-adjunto dos bombeiros disse que as mortes ocorridas na noite de quarta-feira foram causadas pelo pânico e pelo azar. "Eles foram realmente infelizes", declarou Mamun Mahmud. O fogo se espalhou pelos pisos mais baixos do edifício de 11 andares ocupado pela fábrica. Os produtos feitos de acrílico produziram grandes quantidades de fumaça e gases tóxicos que fizeram com que as vítimas sufocassem ao descer pelas escadas.

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