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O rio Tâmisa transbordou nesta quarta-feira (25), levando à desocupação de centenas de casas na cidade universitária de Oxford, na Grã-Bretanha. Os moradores receberam abrigo no estádio de futebol de Oxford. É a pior enchente a atingir a Grã-Bretanha em 60 anos. Cerca de 350 mil pessoas enfrentam a possibilidade de passar duas semanas sem água e agricultores disseram que as colheitas foram fortemente prejudicadas.

A conta do seguro pelos prejuízos pode chegar a 6,2 bilhões de dólares. Oxford tornou-se o novo centro da crise, quando afluentes do Tâmisa transbordaram água para as ruas, forçando a polícia a retirar os moradores de 250 casas.

Outras cidades ainda podem ser atingidas

Moradores de cidades históricas, como Windsor, foram alertados que poderão ser os próximos atingidos. A previsão é de mais chuvas. Em Gloucestershire, condado no oeste da Inglaterra mais atingido pelas cheias, os níveis da água começaram a recuar no rio Severn.

O governo prometeu o equivalente a 21 milhões de dólares em ajuda para as áreas afetada s, além dos 28,8 milhões de dólares inicialmente destinados pelo primeiro-ministro Gordon Brown. "Estamos vendo as condições extremas do clima no século 21", disse Brown. Nesta quarta-feira, ele deve realizar uma visita às áreas afetadas.

Gordon assumiu o cargo há menos de um mês e disse que é necessário verificar tudo, desde a infra-estrutura a drenagem, a fim de combater tais condições. Questionado sobre se o governo trabalhista fez o suficiente na última década em que esteve no poder, Brown afirmou que os investimentos para defesa contra enchentes já haviam dobrado antes da atual crise, "então sabemos que é necessário fazer mais pela defesa".

Um estação de distribuição de energia em Walham, Gloucestershire, ficou seriamente ameaçada pelas cheias, e os serviços de emergência trabalharam sem parar para protegê-la. Se a estação fosse afetada, 500 mil pessoas ficariam sem energia.

Enquanto a Grã-Bretanha lida com enchentes, a região central e o sudeste da Europa enfrenta uma onda de calor. Autoridades estimam que cerca de 500 pessoas tenham morrido na Hungria e o calor também matou 12 romenos.

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