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Centenas de milhares de iemenitas lotaram ontem a principal praça da capital Sanaa, no maior protesto contra o regime de 32 anos do ditador Ali Abdullah Saleh. A apenas 4 quilômetros, milhares de apoiadores ouviram Saleh declarar que está disposto a sacrificar tudo pelo país, sugerindo que não deve renunciar.

As manifestações dos dois lados atraíram milhares mesmo antes das orações do meio-dia, um momento que se mostrou crucial nas manifestações em outros países árabes.

As semanas de protestos por todo o Iêmen levaram o regime de Saleh à beira do colapso, mas os Estados Unidos e a vizinha Arábia Saudita se preocupam com a falta de um sucessor claro para um país onde a rede terrorista Al Qaeda floresce cada vez mais.

Muitas mesquitas em Sanaa ficaram fechadas, enquanto fiéis e clérigos caminhavam rumo à praça para participar dos protestos de oposição. O movimento oposicionista queria reunir 1 milhão de pessoas nas ruas para pressionar a saída de Saleh.

Sangue e alma

Em outro ponto da capital, na praça Sabyeen, Saleh participou de uma marcha a seu favor. "Eu juro que sacrificarei meu sangue e minha alma e tudo precioso pelo bem desse grande povo", disse, aos seus milhares de apoiadores, que gritavam frases como "o povo quer Ali Abdullah Saleh".

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