Cerca de 90 mil das 210 mil pessoas detidas em prisões mexicanas ainda não foram condenadas judicialmente e, portanto, são "legalmente inocentes", destaca um estudo do Centro de Investigação para o Desenvolvimento (Cidac), publicado hoje pelo jornal El Universal.
Guillermo Zepeda, investigador do Cidac, advertiu que essas 90 mil pessoas estão em prisão preventiva. Segundo ele, a prática é indevida, injusta e cara, já que o Estado gasta US$ 2,4 milhões por dia para manter os presos.
O estudo destaca ainda que as prisões mexicanas recebem presos acima de sua capacidade - algumas delas chegam a funcionar com três vezes mais detentos do que o total para o qual foram projetadas, o que gera "um autogoverno das gangues, que impõem suas regras e corrompem as autoridades", diz o estudo.
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