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A advogada iraniana ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2003, Shirin Ebadi, lamentou o fato de que não será recebida pela presidente Dilma Roussef durante sua visita ao Brasil. "Eu só vim ver a Dilma. Agora vou ter que mandar uma carta para agradecer a ajuda dela no caso Sakineh", disse a ativista em entrevista coletiva em São Paulo, em referência ao caso da iraniana Sakineh Ashtiani – alvo de uma polêmica sentença de morte por ape­­drejamento no ano passado.

A assessoria de Ebadi disse que deve insistir com o Pla­­nal­­to para que a presidente receba a ativista.

Em janeiro, Dilma anunciou uma mudança de posição de direitos humanos em sua gestão, passando a condenar os abusos em países como o Ir㠖 numa divergência clara em relação ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em 2006, Sakineh Moham­­madi Ashtiani, 43 anos, foi condenada duas vezes à pena de morte por dois tribunais diferentes de Tabriz (noroeste do país) em dois processos distintos, acusada de participação no homicídio do marido e de ter cometido adultério, em particular com o suposto assassino do marido.

Em julho de 2010, sob forte pressão internacional, Teerã anunciou que a condenação à pena capital havia sido suspensa e que o caso estava sendo re­­examinado.

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