O Chile viveu uma de suas noites mais violentas nesta terça-feira (12) desde que eclodiram os protestos contra o governo de Sebastian Piñera, em 18 de outubro. Houve 19 ataques a quartéis da polícia em todo o país, 11 dos quais em Santiago, e um homem morreu atropelado em Calama. De acordo com as autoridades ouvidas pelo jornal La Tercera, 340 efetivos e 46 civis ficaram feridos e 840 pessoas foram detidas - 325 por saques a comércios.
Em Arica, no norte do país, cerca de 100 pessoas, cobertas com máscaras e panos, saquearam e incendiaram um supermercado local. Os vizinhos do prédio tiveram que deixar suas casas.
Uma igreja também foi incendiada durante os protestos.
Na noite de terça-feira, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, pediu à população que terminassem os protestos por meio de um compromisso social com a paz, a justiça e a promessa de uma nova Constituição. Apesar da violência, ele decidiu não declarar estado de emergência no país.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo
Deixe sua opinião