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Os voos nos aeroportos argentinos que estavam cancelados começaram a ser retomados ao meio-dia de hoje, segundo informou o secretário de Transportes, Juan Pablo Schiavi. No entanto, a reprogramação de todas as viagens atrasadas desde domingo poderá demorar até três dias. "Pedimos aos usuários que em lugar de ir aos aeroportos, liguem para suas companhias para obter informações sobre os novos horários de seus voos", disse o secretário argentino em entrevista a uma rádio de Buenos Aires.

Schiavi informou que o cancelamento dos voos provocou um "problema de capacidade" de operação nos aeroportos portenhos. "A normalização de todos os voos levará um tempo", reconheceu o secretário. As autoridades dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque informaram que as condições normais de operações foram dadas para alguns destinos a partir da manhã desta Segunda-feira.

Algumas cidades localizadas ao sul do país começaram a sofrer com os cancelamentos dos voos no sábado, em consequência da nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão chileno Peyehue-Cordón Caulle. O vulcão está em atividade desde junho, emitindo densas partículas, prejudicando a visibilidade de motoristas e pilotos de aeronaves na Argentina, conforme a direção e intensidade dos ventos.

Nas últimas semanas, o vulcão não estava emitindo novas cinzas, mas o material vulcânico acumulado ao longo desses meses no solo da região da Patagônia foi soprado por fortes ventos durante o fim de semana. Os especialistas alertam que o vento costuma soprar forte em outubro e novembro na região da Patagônia, e, portanto, o fenômeno poderia se repetir e afetar novos voos.

Os ventos de até 120 quilômetros por hora, conforme dados do Serviço Nacional de Meteorologia, levantaram as cinzas acumuladas em Rio Negro, Chubut e Neuquén. Mais de 12 mil passageiros foram afetados no domingo e nesta segunda.

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