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Um milhão de documentos

Nova avalanche de arquivos de Epstein expõe tensão em Washington

Autoridades dos EUA identificam mais de um milhão de novos documentos ligados ao caso Jeffrey Epstein, ampliando o alcance do escândalo.
Autoridades dos EUA identificam mais de um milhão de novos documentos ligados ao caso Jeffrey Epstein, ampliando o alcance do escândalo. (Foto: EFE/EPA/JASON SZENES)

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As autoridades americanas ampliaram ainda mais o alcance do caso Jeffrey Epstein ao identificar mais de um milhão de documentos potencialmente ligados ao escândalo. O material foi localizado pelo FBI e por promotores federais de Nova York e já foi comunicado ao Departamento de Justiça, que promete divulgar os arquivos nos próximos dias.

Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, equipes jurídicas trabalham em ritmo contínuo para revisar o conteúdo e aplicar apenas as redações exigidas por lei, com foco na proteção das vítimas. A pasta admite, no entanto, que a liberação total pode levar mais algumas semanas. O atraso mantém o órgão sob pressão, já que a legislação determinava a divulgação integral dos arquivos até 19 de dezembro.

A descoberta ocorre após a liberação de milhares de documentos — muitos com cortes — relacionados às investigações sobre Jeffrey Epstein, magnata que morreu em uma prisão de Nova York enquanto aguardava julgamento por tráfico sexual de menores. O governo tem publicado os registros em lotes e reconhece que centenas de milhares de arquivos ainda aguardam divulgação.

Lei de Transparência impõe abertura dos arquivos Epstein

Os documentos vêm a público por força da Lei de Transparência dos Arquivos Epstein, aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Donald Trump. A norma determina a abertura total dos registros, com restrições apenas para preservar identidades de vítimas e investigações em andamento. Parte do material já divulgado inclui vídeos, fotos, e-mails e documentos investigativos, alguns com nomes de pessoas citadas como possíveis co-conspiradores.

O volume de censuras provocou críticas de parlamentares democratas e republicanos. Após o anúncio da nova descoberta, o principal democrata do Comitê de Supervisão da Câmara acusou a Casa Branca, em publicação na rede X, de reter ilegalmente os arquivos. A pressão política cresce à medida que o caso segue revelando novas camadas e ampliando o debate sobre transparência e responsabilidade institucional.

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