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Parecida com o sapo leopardo, a criatura foi achada no Bronx | Rutgers University/AFP
Parecida com o sapo leopardo, a criatura foi achada no Bronx| Foto: Rutgers University/AFP

Panamá teve camelos com traços bizarros

A descoberta de fósseis de duas espécies de camelos no Panamá, com focinhos alongados, de­­mons­­tra que esses animais viveram na América Central há 20 milhões de anos, e os cientistas buscam ago­­ra determinar se seriam eles antecessores da alpaca e da lhama da América do Sul.

"Nunca antes haviam sido en­­contrados na América Central ca­­melos dessa antiguidade", declarou Bruce MacFadden, curador de Paleontologia de Vertebrados do Museu de História Natural da Fló­­rida (EUA).

A descoberta pode promover novos estudos sobre a história dos trópicos, região que contém mais da metade da biodiversidade do mundo e alguns dos mais importantes ecossistemas.

Pesquisadores da Universi­­dade de Rutgers divulgaram a foto de uma nova espécie de sapo, encontrado na cidade de Nova York. A criatura verde passou anos sendo confundida com uma variedade de sapo leopardo. Agora, cientistas des­­cobriram que ele é original.

O biólogo Brad Shaffer disse que uma nova espécie passar despercebida em uma região como Nova York é algo espetacular.

A cidade é cercada por pântanos e outras áreas naturais. Mas o sapo escolheu um ponto especialmente caro aos nova-iorquinos: o Yankee Stadium, no Bronx, lar do time de beisebol New York Yankees. Shaffer e outros cientistas fizeram a des­­coberta comparando o DNA do novo sapo com o do sapo leopardo.

Neutrinos não superam a velocidade da luz

O experimento Icarus, do laboratório italiano de Gran Sasso, confirmou que os neutrinos, um tipo de partículas subatômicas, não são mais velozes do que a luz, anunciou ontem o Centro Europeu de Física de Partículas (CERN).

Esses resultados desmentem as conclusões preliminares do experimento Opera, do mesmo laboratório, que detectou neutrinos que supostamente viajavam 20 nanosegundos mais rápido do que a luz, algo que contradizia a Teoria da Relatividade de Einstein, base da Física Moderna.

Nesta ocasião, o laboratório de Gran Sasso registrou medidas de neutrinos "que coincidem com a velocidade da luz", indicou o CERN, que colaborou com o experimento.

"Isto indica que os neutrinos não excedem a velocidade da luz em sua viagem entre os dois laboratórios", o de Gran Sasso e o do CERN, próximo a Genebra, situados a 730 quilômetros de distância, detalhou o comunicado.

O diretor da pesquisa do CERN, Sergio Bertolucci, declarou que estes novos dados reforçam a ideia de que os resultados anteriores do experimento Opera apresentaram um "erro na medição".

"Os experimentos Borexino, Icarus, LVD e Opera, do laboratório de Gran Sasso, continuarão efetuando novas medições para chegar ao veredicto final", acrescentou Bertolucci.

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