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Uma nova ofensiva das forças de segurança do regime de Bashar al-Assad causou a morte de pelo menos 14 civis, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

No informe anterior, os rebeldes tinham anunciado a morte de cinco pessoas. De acordo com os opositores, nove das vítimas, entre elas uma menina de nove anos, foram atingidas na capital da província por disparos efetuados pelas forças leais ao ditador.

A província de Homs, principal enclave dos rebeldes sírios, vem sendo palco de graves enfrentamentos nos últimos dias, o que levou à oposição a pedir à comunidade internacional que decrete a cidade "zona de desastre", o que possibilitaria o envio de ajuda humanitária urgente.

Além dos nove mortes na capital, cinco pessoas morreram em outras regiões da província. Em Idleb, quatro militares perderam a vida, num ataque perpetrado por um grupo armado, supostamente formado por soldados desertores.

Na cidade de Deir ez Zor, um oficial e um soldado morreram, e outros cinco ficaram feridos, em ataques semelhantes. Também ocorreram conflitos entre militares e supostos dissidentes nos arredores de Damasco.

A onda de violência na Síria continua apesar das autoridades do país terem se comprometido a aplicar as propostas da Liga Árabe para deter a violência: retirada as forças de segurança da rua e libertação dos presos que participaram dos protestos e não cometeram crimes.

Até agora, segundo a ONU, pelos menos 3.500 pessoas já morreram no conflito, iniciado em março desse ano.

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