Mesmo depois de se tornar a primeira-dama da França, a jornalista Valérie Trierweiler, companheira do presidente François Hollande, afirmou que seguirá trabalhando na revista "Paris Match", onde escreve há mais de 20 anos.
O diretor da "Paris Match", Olivier Royant, confirmou nesta segunda-feira que Valérie seguira na revista. Em uma reunião realizada na última quinta, a própria jornalista teria manifestado sua intenção "de continuar exercendo seu ofício" ao diretor, que, por sua vez, não se opôs à decisão.
Em entrevista à rádio "Europe 1", Royant admitiu que "trata-se de algo um pouco inédito" e que já estavam se preparando para lidar com essa situação desde quando Hollande foi confirmado como o vencedor do segundo turno do pleito presidencial.
A companheira de Hollande, que trabalha há 22 anos na revista, seguirá colaborando "com matérias regulares, de duas a três vezes ao mês, nas páginas de cultura". Segundo o diretor da revista, Valérie é responsável por críticas de livros, entrevistas e informações sobre exposições.
A atual primeira-dama francesa, que deixou a editoria de política após oficializar sua relação com Hollande, já estava atuando na seção de cultura e, certamente, não deverá encontrar problemas para seguir seu trabalho - como defende Olivier Royant.
Desde que o político socialista ganhou as primárias de seu partido para disputar as presidenciais, Valérie deixou de participar das reuniões de pauta e das decisões editoriais da revista, passando a trabalhar de sua casa e com um computador pessoal.
Apesar das novas responsabilidades como primeira-dama, Valérie nunca pensou em deixar de ser jornalista, já que possui três filhos e não quer figurar somente como primeira-dama.
Em relação à abordagem da revista, o diretor garantiu que "a cobertura informativa sobre o casal Hollande-Valérie será independente e justa".
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