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A administração estadual de Nova York, estado governado pelos democratas, informou ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não cumprirá uma ordem da gestão do republicano para encerrar políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em escolas públicas locais.
Segundo informações da agência Associated Press, na quinta-feira (3), a gestão Trump havia estipulado que escolas de ensino fundamental e médio em todo o país deveriam comprovar dentro de dez dias que estão seguindo leis federais sobre direitos civis e encerrando quaisquer práticas discriminatórias de DEI.
As instituições que não certificarem que cumprem essas normas podem ter recursos federais cortados. Nas escolas de ensino fundamental e médio de Nova York, o financiamento federal representa cerca de 6% dos recursos.
Em uma carta enviada na sexta-feira (4) ao Departamento de Educação da gestão Trump, o comissário adjunto do Departamento de Educação de Nova York, Daniel Morton-Bentley, acusou o governo federal de tentar “censurar qualquer coisa que considere ‘diversidade, equidade e inclusão’”.
“Mas não há leis federais ou estaduais proibindo os princípios de DEI”, argumentou.
Na quinta-feira, quando o governo Trump anunciou a normativa, o secretário assistente interino para Direitos Civis do Departamento de Educação federal, Craig Trainor, disse que “a ajuda financeira federal é um privilégio, não um direito”, e que muitas escolas dos Estados Unidos usaram “programas DEI para discriminar um grupo de americanos para favorecer outro”.
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