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Nove membros do Parlamento iemenita saíram do partido governista do presidente Ali Abdullah Saleh em protesto ao que descreveram como violência do governo contra os manifestantes, afirmaram parlamentares na quarta-feira.

As renúncias, incluindo alguns aliados importantes de Saleh, representam um revés político ao presidente, que enfrenta a demanda da população pelo fim do seu governo de 32 anos, embora ele ainda conte com o apoio de cerca de 80 por cento dos parlamentares.

"As pessoas devem ter o direito de se manifestar de forma pacífica", disse à Reuters Abdulaziz Jubari, um dos parlamentares que renunciaram.

Jubari afirmou que os parlamentares enviaram uma carta com 10 pontos a Saleh com as demandas para uma reforma imediata e a reestruturação do Exército para torná-lo mais representativo da complexa sociedade do Iêmen, e para ajudar na transição para a democracia.

Ele afirmou que o presidente se recusou a se encontrar com os parlamentares antes que renunciassem.

"Todos precisam ser incluídos em um diálogo nacional, incluindo os houthis", disse Jubari, referindo-se aos insurgentes de uma seita xiita que impôs um desafio violento ao governo central no ano passado.

Os outros parlamentares que renunciaram são Ali Abdallah Qadi, um parente influente do presidente, o líder tribal Abdo Bisher, da região de Sanna, e duas personalidades bastante conhecidas do sul do Iêmen.

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