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Nove soldados ucranianos morreram e outros 27 ficaram feridos nas últimas 24 horas no leste da Ucrânia apesar da trégua decretada entre as forças de Kiev e os separatistas pró-Rússia, informou nesta segunda-feira (29) o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa ucraniano, Andrei Lisenko.

Sete soldados morreram pelo impacto de um míssil lançado pelos rebeldes contra um blindado das tropas ucranianas no aeroporto de Donetsk, segundo escreveu em seu Facebook Yuri Biryukov, conselheiro do presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko

O centro de imprensa da Operação Antiterrorista desdobrada por Kiev contra os rebeldes no leste do país denunciou reiterados ataques com tanques durante o domingo (28) contra as posições ucranianas no aeroporto de Donetsk, controlado desde o início da campanha militar pelas tropas ucranianas e rodeado pelos separatistas.

Além disso, segundo reconheceram os rebeldes, vários soldados ucranianos morreram em combates entre os dois grupos na cidade de Schastie, na vizinha região de Lugansk.

"Um grande contingente do Exército ucraniano chegou à cidade. A artilharia de Novorossia (como os separatistas chamam a união das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk) bateu as posições do inimigo em resposta a um ataque", informou a agência de informação dos rebeldes "Novorossia".

Ao mesmo tempo, o chamado Estado-Maior da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) denunciou a morte de seis civis e cinco milicianos nas últimas 24 horas.

As autoridades municipais de Donetsk, cidade habitada por um milhão de pessoas antes do começo do conflito armado há quatro meses, confirmou a morte de três civis por fogo de artilharia disparado contra a urbe.

Transcorrido quase um mês desde a declaração da trégua, os embates entre os dois grupos continuam, embora com menos intensidade, segundo constata a missão de observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas teriam morrido desde abril em Donetsk e Lugansk, onde antes da explosão da rebelde rmada contra Kiev viviam mais de 8 milhões de pessoas.

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