• Carregando...

Estocolmo – O Nobel de Química 2006, o americano Roger Kornberg, viveu desde a infância no universo científico, influenciado pelos pais, ambos cientistas de alto nível. Os Nobel não representam uma novidade para este homem, que em 1959 viajou para Estocolmo para assistir à entrega do prêmio de Medicina a seu pai, Arthur.

Kornberg tinha 12 anos na época e as moléculas já eram parte de sua vida. Os trabalhos de seu pai estavam relacionados com a genética e a sua mãe, a bioquímica Sylvy, havia ajudado nas pesquisas do marido. "Em casa, falávamos de ciência durante o jantar, às vezes pelas tardes e durante as atividades de fim de semana. A ciência era um prazer e algo completamente natural para meus irmãos e para mim", disse o químico a uma revista científica.

Kornberg, de 59 anos, foi reconhecido ontem pelo Comitê Nobel por suas pesquisas sobre um dos elementos-chave da vida: a transcrição dos genes. Nascido em 1947 em Saint Louis (Missouri, Estados Unidos), Roger Kornberg é atualmente professor da faculdade de Medicina de Stanford (Califórnia).

Seu irmão mais novo, Thomas, é professor de bioquímica e biofísica da Universidade da Califórnia em San Francisco. O caçula dos três, Kenneth, "escapou" da ciência e se tornou arquiteto, mas não muito porque se especializou na construção de laboratórios.

O Nobel, criado pelo industrial sueco Alfred Nobel, que desejava que depois de sua morte, em 1896, sua fortuna fosse distribuída sob a forma de prêmio, foi atribuído pela primeira vez em 1901.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]