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Tóquio – O novo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, conta com o apoio de cerca de dois terços dos japoneses, segundo pesquisas divulgadas por jornais japoneses. Isso faz dele um dos líderes em início de mandato mais populares da história do país. No entanto, os levamentos feitos depois que Abe subiu ao poder, na terça-feira, indicam que sua popularidade se deve mais à sua imagem do que às expectativas de liderança forte ou à aprovação de seu gabinete recém-formado.

Os eleitores também mostram-se divididos quanto à capacidade de Abe de melhorar as relações com a China e a Coréia do Sul, abaladas pelas visitas anuais de seu antecessor, Junichiro Koizumi, ao santuário Yasukuni. Pequim e Seul vêem esse santuário como um símbolo do militarismo e belicosidade do Japão.

O jornal Nihon Keizai Shimbum, um dos mais respeitados do país na área econômica, apontam uma aprovação de 71%, menor apenas que a obtida por Junichiro Koizumi quando de sua ascensão ao poder, em abril de 2001. Koizumi assumiu o cargo com o respaldo de 80% da população. Ainda segundo o Nihon Keizai, a desaprovação a Abe oscila entre 14% e 18%.

A pesquisa do jornal Mainichi Shimbun aponta que 67% dão sinal verde ao novo premier. O estudo também levantou os índices de aprovação entre homens (63%) e mulheres (69%) e pesquisou as razões que levam os japoneses a apostar em Abe.

Promessas

O sucessor de Koizumi chegou ao poder prometendo aproximar o Japão dos vizinhos asiáticos, reformular a Constituição para que o país volte a ter um Exército e reduzir a dívida pública. Quanto à última meta ele já tomou uma medida prática: cortou o próprio salário em 30% e o de seus ministros em 10%.

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