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O primeiro-minstro da Tunísia, Ali Larayedh, nesta sexta-feira (22) | Zoubeir Souissi/Reuters
O primeiro-minstro da Tunísia, Ali Larayedh, nesta sexta-feira (22)| Foto: Zoubeir Souissi/Reuters

O novo primeiro-ministro transitório tunisiano, Ali Larayedh, pediu nesta sexta-feira (22) o esforço de todos os cidadãos para conquistar a estabilidade, a prosperidade e a democracia, após receber a incumbência de formar um novo Executivo.

"Nosso país precisa, nesta etapa, do esforço de todos para alcançar a estabilidade, a prosperidade e a democracia", disse Larayedh em um breve discurso após receber do presidente de Tunísia, Moncef Marzouki, a incumbência de compor gabinete após a renúncia na terça-feira (19) de Hamadi Jabali, secretário-geral do partido islamita Al-Nahda.

A Tunísia está imersa em uma crise política que eclodiu no último dia 6 após o assassinato do dirigente opositor Chukri Bel Aid, e que levou à renúncia, na terça-feira (19), do chefe anterior do Executivo.

"Iniciaremos contatos para formar um governo novo que será o governo de todos os tunisianos e atuará sobre essa base, por considerá-los todos iguais em direitos e obrigações", disse Larayedh, que ocupava até agora o cargo de ministro do Interior.

O novo presidente do governo tunisiano, que passou 17 anos preso durante a era do ditador Zine el-Abidine Ben Ali (1987-2011), não deu detalhes sobre a formação da nova equipe e declarou que falará "das prioridades nacionais" em outra ocasião.

Al-Nahda, principal força política na Assembleia Nacional Constituinte, com 89 das 217 cadeiras, lidera a aliança governista na qual também estão incluídos o Congresso Pela República (CPR) do presidente, Moncef Marzouki, e o Takatol, do presidente do Parlamento, Mustafa Ben Yafaar.

Horas antes, o porta-voz da presidência do país, Adnan Manser, informou que Ali Larayedh terá um prazo de 15 dias, a partir desta sexta, para formar um novo gabinete e definir seu programa de governo.

No entanto, Manser contou que Marzouki lhe pediu que forme sua equipe rapidamente porque o país "não pode esperar muito".

O porta-voz explicou que uma vez que o novo primeiro-ministro tiver formado seu gabinete e redigido seu programa, o entregará ao chefe de Estado.

Mais tarde, o documento será submetido a votação na Assembleia Nacional Constituinte (ANC) em um prazo de três dias.

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