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Autoridades na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia, prorrogaram por mais sete dias o estado de emergência, após um novo terremoto ter cortado a energia e fechado a principal estrada da região.

A magnitude do último tremor foi de 5,1, abaixo dos 7,1 registrados no sábado, mas cientistas disseram que o recente terremoto foi mais sentido por ser mais raso e no centro da segunda maior cidade do país.

"Haverá novos terremotos por meses, mas a frequência e a magnitude irão diminuir com o tempo", disse Jennifer Coppola, cientista da agência de ciência financiada com recursos públicos GNS.

Já houve cerca de 135 tremores acima da magnitude 3, incluindo dois de 5,4 desde sábado, e o maior terremoto ainda pode estar por vir.

O prefeito de Christchurch, Bob Parker, disse que cada tremor atrasa os planos da cidade de retomar o curso normal. "Estamos conseguindo progresso aos poucos, mas estamos em uma situação bastante imprevisível", disse Parker à rádio Nova Zelândia.

O tremor de sábado foi o mais destrutivo na Nova Zelândia desde 1931, com estimativas de que 100 mil das 160 mil casas da região tenham sido danificadas. Não houve relatos de mortes e apenas duas pessoas ficaram seriamente feridas na cidade de 350 mil habitantes.

A estimativa inicial de gastos para reconstruir as áreas atingidas pelos tremores foi de 1,4 bilhão de dólares.

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