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Rebelde atira contra soldados do regime de Assad na cidade síria de Harem, perto da fronteira com a Turquia | AFP Photo/John Cantlie
Rebelde atira contra soldados do regime de Assad na cidade síria de Harem, perto da fronteira com a Turquia| Foto: AFP Photo/John Cantlie

Pelo menos 28 soldados sírios morreram nesta quinta-feira (1º) em diversos ataques perpetrados por rebeldes contra postos militares na província de Idlib, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Em comunicado, o grupo opositor assegurou que insurgentes do Exército Livre Sírio (ELS) assaltaram dois postos localizados na rota que une a cidade de Saraqeb à província de Aleppo, e capturaram um número indeterminado de veículos blindados.

Um terceiro ataque por parte dos rebeldes foi registrado em um posto situado na estrada entre Saraqeb e Ariha, local que ficou totalmente destruído.

Em declarações, o ativista da rede opositora Sham, Ahmad Kadur, elevou o número de soldados mortos nestes ataques a 35.

"Os combatentes do ELS controlaram os postos e capturaram armas e munição", destacou Kadur, que afirmou que quatro dos rebeldes perderam a vida nos enfrentamentos desencadeados.

Por outro lado, o Observatório apontou que pelo menos 120 pessoas morreram por bombardeios, explosões e choques entre rebeldes e tropas governamentais nesta quinta-feira.

A maioria das pessoas morreram nas províncias de Idlib, Hama, nos arredores de Damasco, Aleppo e Deir ez-Zor.

A Comissão Geral da Revolução Síria reduziu o número de mortos a 65, entre os quais figuram 11 civis que foram executados por milicianos pró-governo no bairro de Kazu, na cidade de Hama.

A agência oficial de notícias da Síria, "Sana", informou que as forças do regime mataram supostos terroristas, como são chamados os insurgentes (entre eles um jordaniano), que "sequestravam e semeavam o pânico" em locais como Zamalka, Al Hoyeira e Sayeda Zainab.

O conflito que assola a Síria desde março de 2011 já deixou cerca de 27 mil mortos, enquanto 2,5 milhões pessoas necessitam de ajuda humanitária e mais de 250 mil se refugiaram em países vizinhos, segundo números das Nações Unidas.

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