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Manifestantes tomaram a Praça Pearl, em Manama, capital do Bahrein, para exigir mudanças no governo | Hamad I Mohammed/Reuters
Manifestantes tomaram a Praça Pearl, em Manama, capital do Bahrein, para exigir mudanças no governo| Foto: Hamad I Mohammed/Reuters

Manifestantes e forças de segurança entraram em confronto hoje no Bahrein, no segundo dia de protestos cobrando reformas no pequeno reino do Golfo Pérsico, resultando na morte de um segundo opositor em dois dias.

Em claro sinal do agravamento da situação, o rei Hamad bin Isa al Khalifa fez raro discurso na tevê expressando pesar pelas mortes e prometendo investigação e promoção das reformas políticas defendidas pela população.

A segunda morte ocorreu justamente durante o ato em nome do manifestante morto na véspera e resultou do enfrentamento entre opositores e as forças de segurança.

A exemplo do ocorrido no Egito, onde o foco dos protestos foi a Praça Tahrir, os manifestantes no Bahrein aglomeraram-se na Praça Pearl, rebatizada de Praça Nacional. Vias de acesso à capital, Manama, foram bloqueadas.

Os opositores não defendem, no entanto, a queda do rei, de minoria sunita, e sim a redução dos poderes da monarquia e a nomeação de governo legitimado nas urnas.

Os protestos são liderados por grupos xiitas, que embora sejam maioria no país de 500 mil habitantes – 70% – alegam sofrer discriminação. Na praça, de 10 mil a 20 mil manifestantes erguiam bandeiras do país e diziam "Nem sunitas, nem xiitas. Somos todos barenitas".

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