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“Mono Jojoy” liderava rebeldes: mais um revés para guerrilha | El Espectador/AFP
“Mono Jojoy” liderava rebeldes: mais um revés para guerrilha| Foto: El Espectador/AFP

Bogotá - A Colômbia anunciou ontem a morte do número 2 das Forças Ar­­madas Revolucionárias da Co­­lôm­­bia (Farc) e líder militar da guerrilha, Jorge Briceño, o Mono Jojoy, em operação considerada pelo presidente Juan Manuel Santos "o mais contundente golpe" na história do grupo.

"O símbolo do terrorismo na Colômbia caiu", anunciou o presidente, que está em Nova York pa­­ra a Assembleia-Geral da ONU. "Ao resto das Farc, [digo que] estamos indo atrás de vocês. Nós não iremos baixar a nossa guarda."

A morte de Jojoy é o primeiro grande trunfo de Santos no governo, que assumiu o cargo em agosto prometendo dar sequência à política linha-dura contra as Farc promovida pelo seu antecessor, Álvaro Uribe – do qual foi ministro da Defesa até 2009.

Desde então, mais de 30 policiais morreram em ataques atribuídos à guerrilha. Apenas cinco dias depois de sua posse, um atentado em Bogotá deixou 18 feridos.

Agora, ele canta vitória. "Essa foi a Operação Boas-Vindas que vínhamos prometendo às Farc", disse o presidente. "Esta foi uma ação 100% colombiana", numa alusão à interferência venezuelana nas negociações com a guerrilha no governo Uribe.

Para as Farc, a operação representa o quarto grande revés em dois anos e meio. Desde 2008, além de Jojoy, morreram o fundador da narcoguerrilha, Manuel "Tirofijo" Marulanda, de causas naturais, e o seu então nú­­mero dois, Raúl Reyes.

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