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Israelenses protestam em Jerusalém contra os planos do presidente dos EUA, Barack Obama, de congelar os assentamentos judeus na Cisjordânia | Baz Ratner/Reuters
Israelenses protestam em Jerusalém contra os planos do presidente dos EUA, Barack Obama, de congelar os assentamentos judeus na Cisjordânia| Foto: Baz Ratner/Reuters

Jerusalém - O número de moradores nos assentamentos israelenses na Cisjordânia ultrapassou os 300 mil, segundo um relatório da Administração Civil, ligada ao Exército, publicado ontem pelo jornal "Haaretz".

O documento, que inclui o número de israelenses que viviam no território ocupado no primeiro semestre de 2009, afirma que 304.569 pessoas foram registradas nesse período, o que representa um aumento de 2,33% desde janeiro.

O maior aumento ocorreu nas comunidades religiosas, incluindo as colônias de população ultraortodoxa, onde a taxa de crescimento ficou em torno de 1,75%.

O relatório do Exército israelense afirma que tem sido registradas restrições por parte do governo para a construção nos assentamentos.

O documento foi divulgado em um momento em que os Estados Unidos pressionam o governo de Israel para que o crescimento das colônias existentes em território ocupado seja interrompido.

No entanto, Israel insiste na continuidade de algumas construções para permitir o "crescimento natural" das famílias dos colonos.

Os assentamentos são vistos pela comunidade internacional como um obstáculo para um acordo de paz, e os palestinos dizem que não voltarão a negociar enquanto as construções não forem congeladas.

Ontem, serviços de emergência resgataram seis cadáveres em meio aos escombros de um túnel subterrâneo entre o sul da faixa de Gaza e o Egito que sofreu uma explosão no domingo. Com isso, chegou a sete o número de mortes no incidente.

Muawiya Hassanein, chefe do serviço de emergência do Ministério da Saúde em Gaza, disse que os serviços de resgate ainda buscam várias pessoas desaparecidas no túnel, cavado na localidade de Rafah, no sul deste território palestino.

Uma pessoa que morreu ontem foi retirada imediatamente após a explosão, que, segundo as hipóteses, pode ter sido provocada por um vazamento de combustível no túnel.

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