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O número de crianças mortas ou feridas devido ao conflito no Afeganistão aumentou 30% nos primeiros cinco meses de 2013 em relação ao mesmo período do ano passado, com um total de 524 casos, anunciou nesta terça-feira (11) a missão afegã da ONU (Unama).

O chefe do organismo, Jan Kubis, disse em entrevista coletiva em Cabul que entre janeiro e início de junho o número de menores vítimas da violência da guerra afegã representou 21% do total dos civis mortos ou feridos no conflito.

Kubis afirmou também que o número de civis vítimas de fatos violentos no país asiático aumentou 24% em relação ao mesmo período de 2012, somando 2.499 pessoas.

A maior parte das vítimas civis (74%) é conseqüência, segundo a Unama, de ações da insurgência talibã e outros grupos opositores, e foram provocados sobretudo pela detonação de artefatos explosivos (41% do total).

Kubis destacou além disso que os líderes do movimento talibã aceitaram se reunir com representantes da ONU para buscar o melhor modo de reduzir o número de vítimas civis no conflito e que esse diálogo começará em breve.

No entanto, as mortes por operações da missão da Otan no Afeganistão também são frequentem e causam atritos entre o governo local e as tropas estrangeiras.

A guerra afegã se encontra em um dos seus momentos mais sangrentos desde seu começo, há mais de uma década, embora no caso das forças internacionais está sendo registrado o índice mais baixo de mortes de soldados desde 2005.

As tropas de combate da Otan estão em processo de retirada do Afeganistão e transferência gradual da responsabilidade pela segurança do país para as forças de segurança do país asiático.

A retirada será concluída em 2012, se os prazos previstos forem cumpridos, mas a comunidade internacional estuda manter certa presença militar em solo afegão além dessa data.

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