Uma reportagem do jornal Washington Post publicada no fim de semana mostrou que cerca de 40 mil dos militares da ativa dos Estados Unidos (cerca de 3%) recusaram a exigência de vacinação contra a Covid-19 feita pelo governo do presidente Joe Biden ou requisitaram uma isenção de longo prazo para não se vacinar.
O prazo para o pessoal da ativa no Exército vence na próxima quarta-feira (15). No caso da Marinha e dos fuzileiros navais, o prazo era 28 de novembro, e na Força Aérea, 2 de novembro.
Ainda de acordo com a reportagem, o Pentágono cogita duas hipóteses: à medida que pedidos de isenção forem negados (nas forças cujos prazos já venceram, muitos ainda estão sendo processados), mais militares deverão optar por se vacinar; e expulsar das fileiras quem não cumprir a exigência de vacinação, ainda que alguns dos cerca de 40 mil militares na ativa nessa condição já estejam planejando deixar as Forças Armadas.
Na sexta-feira (10), o secretário de imprensa do Pentágono, John Kirby, informou que 96,4% do efetivo na ativa recebeu ao menos uma dose e 90% está totalmente vacinado. Em todas as Forças Armadas – o que inclui reserva e Guarda Nacional -, estão totalmente vacinados quase 74%, disse Kirby.
“Sabemos que há mais trabalho a fazer e alguns prazos que ainda não venceram. Mas a expectativa do secretário (da Defesa, Lloyd Austin) é, por se tratar de um requisito obrigatório de prontidão militar, que todos vão receber a vacina, com exceção daqueles, é claro, que estão devidamente dispensados, seja por ordem médica, seja por um requerimento de isenção que foi aceito”, acrescentou o secretário de imprensa.
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