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As autoridades locais de Urumqi, no noroeste da China, aumentaram nesta quarta-feira (15) para 192 o número de mortos nos enfrentamentos ocorridos há poucos dias na cidade, capital da província separatista de Xinjiang, informou a agência oficial Xinhua.

Oito novos mortos foram contados. A maior parte dos mortos até agora é de chineses da etnia han (majoritária no país) e pelo menos 46 são uigures muçulmanos.

Os incidentes, considerados por Pequim as piores revoltas na China desde 1949, deixaram, além disso, 1.600 feridos, dos quais 74 se encontravam em estado grave, segundo os relatórios do fim de semana. Foram presas 1.434 pessoas.

Os distúrbios de Urumqi deixaram a cidade em permanente estado de alerta, com forças paramilitares ainda patrulhando as ruas e, embora a situação seja de relativa normalidade, com comércios abertos e veículos circulando pelas ruas, a tensão continua.

Na segunda-feira passada, a polícia matou dois uigures e feriu outro que supostamente estavam atacando outra pessoa da mesma etnia no sul da cidade.

A China rechaçou na terça-feira a acusação da Turquia de que houve genocídio na região.

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