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As autoridades das Filipinas elevaram neste sábado para 5.632 o número de mortos por causa do tufão Haiyan, que causou uma grande destruição em 8 de novembro na região central do arquipélago.

Segundo o Centro Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres, mais de 26.000 pessoas ficaram feridas e cerca de 1.700 estão desaparecidas em função do tufão, que deixou 10 milhões de afetados na região de Bisayas Oriental.

Das mais de três milhões de pessoas deslocadas, cerca de 218.000 se encontram em abrigos, principalmente nas ilhas de Leyte e Samar.

Segundo o último relatório do centro de desastres filipinos, os danos superam US$ 699 milhões, enquanto o número de casas danificadas é de mais de 1,1 milhão.

As Nações Unidas anunciaram ontem que é necessário urgentemente mais fundos para ajudar os afetados pelo tufão.

"As consequências do tufão Haiyan trouxeram muitas necessidades e necessitamos de apoio para que o povo se recupere", disse em entrevista coletiva a coordenadora humanitária da ONU nas Filipinas, Luiza Carvalho.

"Fornecer casas e reconstruir vidas é uma prioridade urgente", afirmou.

As Nações Unidas informaram que algumas comunidades que dependem da pesca perderam suas embarcações e instrumentos e que camponeses das zonas afetadas necessitam de ferramentas, sementes e adubos para poder colher e não ter de depender de ajuda humanitária.

Espera-se que o número de mortos aumente, já que é provável que sejam encontrados mais corpos entre os escombros durante o trabalho de limpeza que está sendo realizado nas zonas afetadas.

Haiyan, com ventos de até 315 km/h, foi o tufão mais forte registrado e o segundo desastre mais fatal da história recente das Filipinas.

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