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Países como a Somália ainda enfrentam crises graves de fome entre sua população | Reuters/União Africana-ONU/Stuart Price/Divulgação
Países como a Somália ainda enfrentam crises graves de fome entre sua população| Foto: Reuters/União Africana-ONU/Stuart Price/Divulgação

O número de pessoas que sofrem com a fome no mundo se reduziu nos últimos anos a 868 milhões, informou nesta terça-feira (9) a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que também advertiu que essa cifra continua sendo inaceitável e que os avanços na luta contra a desnutrição registraram uma desaceleração.

Em seu mais recente relatório sobre "O estado da insegurança alimentar no mundo", a FAO assinala que no período 2010-2012 foram registradas 868 milhões atingidas pela "subnutrição crônica".

Esse número representa 12,5% da população mundial ou uma em cada oito pessoas, destaca o informe, que denuncia uma subnutrição inaceitavelmente alta.

Dessa maneira, a cifra global marca uma diminuição em relação a 2010, quando a subnutrição afetava 925 milhões de seres humanos, e a 2009, quando a FAO anunciou que o número de pessoas com fome superou um bilhão.

"A maioria dos progressos foi obtida antes de 2007-08. Desde então, os avanços em nível mundial na redução da fome se desaceleraram e se estabilizaram", constata.

Essa desaceleração se deve a várias razões como "a crise econômica mundial, a alta dos preços dos alimentos, a crescente demanda de bicombustíveis, a especulação sobre matérias-primas alimentares ou mudanças climáticas", enumerou o diretor-geral da FAO, Jomo Sundaram.

Segundo o estudo, dos 868 milhões de pessoas desnutridas no período 2010-2012, a enorme maioria - 852 milhões - vive em países em desenvolvimento, onde a subnutrição atinge atualmente 14,9% da população.

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