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Combatente iraquiano participa de missão de busca por armas em Tikrit | Reuters/Ahmed Saad
Combatente iraquiano participa de missão de busca por armas em Tikrit| Foto: Reuters/Ahmed Saad

O número de vítimas pela violência no Iraque aumentou dramaticamente no último mês de junho, com 2.417 mortes registradas, frente as 800 ocorridas em maio, informou nesta terça-feira a missão das Nações Unidas no país (Unami).

Além disso, segundo a fonte, 2.287 feridos foram registrados no mesmo período, marcado pela ofensiva dos insurgentes sunitas. No último dia 10 de junho, os rebeldes assumiram o controle de Mossul, a segunda cidade do país, e ameaçaram avançar em direção a outras regiões do Iraque.

De acordo com a Unami, que eleva em 400 mortos o número oferecido pelo governo iraquiano, das 2.417 vítimas, 1.531 são civis e 886 soldados das forças de segurança.

Pelo menos 470 pessoas morreram na província de Ninawa e 365 na de Saladino, ao norte de Bagdá, as zonas mais afetadas pelos combates entre o Exército e os insurgentes sunitas.

Em comunicado, a Unami advertiu que amplas regiões do país estão sob o controle do jihadista Estado Islâmico (ex-EIIL) e de outros grupos armados, que deram início à ofensiva no começo de junho.

A missão das Nações Unidas pediu aos líderes políticos "trabalharem juntos para frustrar as tentativas de destruir a sociedade iraquiana", assim como uma solução política e não só militar.

O balanço global da Unami não inclui as vítimas registradas durante a operação do Exército na província ocidental de Al Anbar, reduto do Estado Islâmico, que há dois dias declarou um "califado islâmico" entre o Iraque e a Síria.

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