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Nuvem de radiação deixa EUA em pânico

São Paulo - O governo dos Estados Unidos informou hoje que "minúsculas" quantidades de radiação foram detectadas na cidade de Sacramento, na Ca­­lifórnia, a mais de 8 mil quilômetros da usina nuclear de Fukushima.

A Agência de Proteção Ambiental e Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciaram, no entanto, que os níveis de radiação não são nocivos. O órgão também confirmou que as partículas são provenientes do Japão.

A notícia causou pânico nos moradores do Estado da Costa Oeste. Grandes quantidades de pastilhas de iodo foram vendidas nas farmácias. Os três fornecedores do país anunciaram que todo o estoque da Califórnia havia se esgotado.

Uma delas, a Anbex Inc., disse que 10 mil pacotes de 14 comprimidos foram comercializados em menos de 24 horas.

Os países da Europa também manifestaram preocupação com a onda radioativa. "Esperamos que, talvez, em sete dias poderemos detectar alguns átomos aqui na Suécia’’, previu Klas Idehaag, da Autoridade Sueca de Segurança contra Radioatividade. A OMS (Organização Mundial de Saúde) alertou sobre os perigos da automedicação para se proteger da radiação.

Riscos

A detecção foi feita pela Comprehensive Test Ban Treaty Organisation (CTBTO). O grupo independente, com sede em Viena, monitora este tipo de partícula em mais de 60 estações ao redor do mundo, incluindo uma em Sacramento. Eles conseguem detectar até mesmo quantidades muito pequenas de partículas radioativas, incluindo isótopos de iodo.

"Mesmo um único átomo radioativo pode ser medido e isso é mais ou menos o que vimos na estação de Sacramento", disse um diplomata, que não quis se identificar.

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