Invasão russa: a importância de levar em conta o que os ucranianos querem

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- A maioria das análises da invasão na Ucrânia parece deixar de lado uma questão importante sobre a relação com os russos: o que querem os ucranianos?

*) Este questionamento foi feito pelo colunista Diogo Schelp, em recente artigo publicado aqui na Gazeta do Povo. O que querem os ucranianos?

"As análises que predominaram nos últimos dias ignoram esse ponto. Tratam o conflito como se os civis ucranianos fossem vítimas passivas, sem vontade própria, sem capacidade de tomar o destino do país em suas mãos. Como se fossem meros joguetes dos políticos que dão as cartas, de potências ocidentais que querem levar suas armas até os portões da Rússia, em provocação ao ocupante do Kremlin, ou de corruptos locais mancomunados com líderes europeus ou russos.", escreveu Schelp.

A questão central que se coloca no conflito é se Putin tinha motivos para invadir a Ucrânia, como forma de se defender do avanço da Otan, ou se os europeus e os americanos é que estão corretos em pintar Putin como um governante com planos imperialistas e expansionistas.

Mas, nesse cenário: o que pensam então os ucranianos?

Pesquisas mostravam o pensamento dos ucranianos antes da invasão

Em fevereiro do ano passado, a proporção de ucranianos que tinham uma visão ruim ou péssima da Rússia chegou a 42%. Os dados são do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev. Hoje, se fosse feita pesquisa semelhante, o índice, claro, seria muito maior.

Este episódio do podcast 15 Minutos analisa este assunto. O convidado é exatamente o Diogo Schelp, colunista da Gazeta do Povo.

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O podcast 15 minutos é um espaço para discussão de assuntos importantes, sempre com análise e a participação da equipe de jornalistas da Gazeta do Povo. De segunda a sexta, de forma leve e dinâmica, com a duração que cabe na correria do seu dia. Apresentação é do jornalista Márcio Miranda.

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Ficha técnica: ‘15 minutos’, podcast de notícias da Gazeta do Povo #Apresentação e roteiro: Márcio Miranda; direção de conteúdo: Rodrigo Fernandes; montagem: Leonardo Bechtloff; estratégia de distribuição: Marcus Ayres.