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O presidente americano, Barack Obama, defendeu esta quinta-feira (8) a negativa de seu governo em facilitar o acesso à pílula do dia seguinte a menores de 17 anos, afirmando que se trata de uma medida de "senso comum".

"Como pai de duas meninas, acho que é importante nos assegurarmos de que usamos o senso comum na norma que regula o acesso aos medicamentos de venda livre", disse Obama, perguntado sobre o tema em uma entrevista coletiva improvisada na Casa Branca.

Na quarta-feira (7), a agência que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) rejeitou conceder a uma companhia farmacêutica o direito de vender sem autorização a pílula do dia seguinte a menores de 17 anos, explicando que a secretária de Saúde, Kathleen Sebelius, bloqueou qualquer flexibilização da norma.

Sebelius justificou sua decisão insistindo na diferença de maturidade entre as jovens maiores de 17 anos e as adolescentes de menos idade.

O laboratório Teva Pharmaceuticals, que fabrica a pílula Plan B, pediu à FDA que mudasse as regras para que o produto pudesse ser comprado livremente por mulheres e adolescentes de todas as idades.

"Pelo que entendo, a razão pela qual Kathleen (Sebelius) tomou esta decisão é que não podia dar a chance de que uma (menina) de 10 ou 11 anos comprasse, junto com chicletes e pilhas, remédios que podem ter efeitos colaterais. Penso que a maioria dos pais sente o mesmo", afirmou Obama.

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