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No início deste mês, Obama disse que faria o possível para resolver a questão migratória | Rungroj Yongrit/Efe
No início deste mês, Obama disse que faria o possível para resolver a questão migratória| Foto: Rungroj Yongrit/Efe

Gravação

Líder do Estado Islâmico promete "lutar até o fim"

O líder do grupo extremista Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, afirmou que o grupo vai lutar até o último homem, em uma gravação divulgada ontem.

Foi a primeira ocorrência pública de Baghdadi desde que começou a campanha liderada pelos EUA com bombardeios aéreos contra combatentes do grupo extremista no Iraque e na Síria.

O comunicado foi divulgado em uma rede social na internet seis dias após autoridades iraquianas afirmarem que Baghdadi havia sido ferido em um ataque aéreo no Iraque.

Não ficou claro se a gravação foi feita antes ou depois do incidente anunciado por Bagdá.

No áudio de 17 minutos, o líder extremista jurou que lutaria até o fim. "Deus nos ordenou a lutar", afirmou. "Por esse motivo, os militantes do Estado Islâmico estão lutando e nunca vão deixar o combate, ainda que fique apenas um homem."

A gravação parecia autêntica e a voz parece a mesma dos comunicados anteriores divulgados pelo grupo.

O EI pediu aos muçulmanos que travem a guerra santa em todos os lugares e que ataquem e matem "apóstatas" na Arábia Saudita e no Iêmen, especificamente.

Incidentes

Acredita-se que uma gravação anterior motivou militantes na Argélia a matarem e decapitarem um cidadão francês. Sem mencionar incidentes isolados no Canadá e nos EUA.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deverá anunciar nos próximos dias um decreto-lei que concederá vistos a cerca de 5 milhões de imigrantes estrangeiros ilegais.

A informação foi dada ontem pelo jornal The New York Times.

O mandatário já havia anunciado que poderia resolver a questão com uma medida do Executivo, diante da resistência dos adversários republicanos no Congresso em aprovar a reforma imigratória proposta pela Casa Branca.

Para integrantes do governo consultados pelo jornal, a medida atingirá pais de crianças nascidas no país ou que têm residência oficial nos EUA — cerca de 3,5 milhões de pessoas.

O benefício também será aplicado para pais de crianças que chegaram muito pequenas ao território americano e ainda para profissionais com alta qualificação — o objetivo é incrementar a indústria no sul do país, região que recebe grande contingente de latinos.

As deportações, porém, continuarão a ser aplicadas aos imigrantes ilegais recentes, pessoas que representam uma ameaça à segurança nacional ou os indocumentados que tenham cometido crimes graves, mesmo que tenham filhos americanos ou com residência oficial.

A Casa Branca ainda não comentou a reportagem do New York Times. O jornal afirma que os novos decretos devem ser anunciados dias após Obama voltar da cúpula do G20, marcada para o próximo fim de semana, na Austrália.

Republicanos

No último dia 5, após as eleições legislativas, o futuro presidente do Senado, o republicano Mitch McConnell, disse que o partido não aceitaria o decreto presidencial. Um grupo de senadores republicanos prepara uma medida para tentar derrubar a legalização.

5 milhões

Decisão do presidente Obama vai afetar cerca de 5 milhões de imigrantes ilegais que vivem hoje em território americano. Mas isso não significa que as deportações deixarão de existir. Elas continuarão sendo aplicadas contra imigrantes ilegais recentes, criminosos acusados de delitos graves e pessoas que representem ameaça à segurança nacional, mesmo que tenham filhos ou residência americanos.

Oposição

Pouco depois das eleições legislativas que foram uma derrota retumbante para o Partido Democrata, Obama prometeu fazer tudo que estiver ao alcance dele para resolver a questão migratória nos EUA. Na mesma época, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, garantiu que os legisladores da oposição já preparavam uma medida para barrar o decreto-lei de Barack Obama.

Para os EUA, queda de Assad seria necessária

Obama quer que assessores do governo revejam a política em relação à Síria após chegar à conclusão de que pode não ser possível derrotar os militantes do Estado Islâmico (EI) sem que o presidente sírio, Bashar al-Assad, seja retirado do poder.

A notícia foi dada pela rede CNN na noite de quarta-feira, citando autoridades graduadas do governo americano.

A emissora disse que a equipe de segurança nacional de Obama se reuniu quatro vezes na última semana para discutir a estratégia americana em relação à Síria e ao EI.

"O presidente pediu para reexaminarmos como as duas coisas se encaixam", disse uma das autoridades. "Agora, precisamos derrotá-los [o EI] não apenas no Iraque, mas também na Síria", disse a fonte citada pela CNN.

Um membro do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, numa entrevista à Reuters, rebateu a CNN: "A estratégia em relação à Síria não mudou".

A autoridade disse que o conselho de segurança de Obama "se reúne com frequência para determinar como melhor conduzir a estratégia para combater o EI no Iraque e na Síria através de várias linhas de frente militares e não militares."

Ilegítimo

Obama teria deixado claro que Bashar al-Assad perdeu a legitimidade como líder do país. A fonte do Conselho de Segurança falou ainda que os EUA trabalham para "isolar e punir o regime de Assad", agindo com os aliados para fortalecer a oposição moderada dentro do território sírio.

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