O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nesta quinta-feira (12) a militarização da fronteira com o México por causa da onda de violência provocada pelo narcotráfico no país vizinho. Citado pelo jornal The Dallas Morning, Obama disse que acompanha de perto os acontecimentos e poderá reforçar a Guarda Nacional na fronteira. "Temos uma fronteira verdadeiramente grande com o México. Não estou interessado na militarização dela", disse o mandatário norte-americano.
No entanto, Obama acrescentou que vai "examinar se reforços da Guarda Nacional teriam sentido e sob quais circunstâncias". Após os comentários do presidente, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que Obama considera que os assuntos relacionados à fronteira mexicana "não se resolverão a longo prazo com a militarização". Gibbs afirmou que foram feitas "petições específicas" para o envio de contingentes da Guarda Nacional à fronteira por causa da escalada da violência no México.
Antes, o adido de segurança da Embaixada dos EUA no México, Alonzo Peña, pediu aos congressistas e senadores norte-americanos que descartem "todas as dúvidas sobre a capacidade do governo mexicano de responder ao desafio" do narcotráfico. Peña tentou acabar com a troca de acusações entre funcionários mexicanos e norte-americanos.
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