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O presidente dos EUA, Barack Obama, deve sancionar na terça-feira a reforma da saúde, e na quinta-feira viaja para promover a iniciativa em Iowa, Estado rural que ficou dividido a respeito das mudanças no setor da saúde, que movimenta 2,5 trilhões de dólares no país por ano.

O projeto foi aprovado por estreita margem no domingo na Câmara dos Deputados, após um ano de batalha política. Políticos da oposição republicana prometem ir à Justiça em vários Estados contra a reforma, que amplia a cobertura dos planos de saúde para muitos dos 32 milhões de norte-americanos hoje desassistidos.

Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca, disse que Obama irá sancionar o projeto na Casa Branca e depois participará de um evento com parlamentares no Departamento do Interior.

Na quinta-feira, em Iowa City - cidade onde pela primeira vez esboçou suas ideias para a reforma, ainda como pré-candidato, em 2007 - ele deve falar sobre o projeto aprovado, iniciando meses de pronunciamentos que incluirão também a campanha em prol dos candidatos democratas na eleição de novembro.

"Suponho que o presidente falará de saúde por muito tempo", disse Gibbs.

As pesquisas mostram que muitos norte-americanos são contra a reforma ou estão confusos com ela.

Os republicanos dizem que vão lutar contra um pacote de mudanças preparado pela bancada democrata da Câmara para aperfeiçoar a reforma, que irá ao plenário do Senado nesta semana.

Autoridades de 11 Estados já anunciaram a intenção de mover ações judiciais contestando a constitucionalidade da reforma e alegando que ela viola a soberania dos Estados.

Gibbs disse que as ações não devem prosperar.

Adversários da reforma dizem que farão campanha contra qualquer parlamentar que tenha apoiado o projeto e que concorra às eleições de novembro.

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