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Obama tenta escapar da chuva ao desembarcar no aeroporto de Seattle: corrida em busca de apoio para a reeleição | Mandel Ngan/AFP
Obama tenta escapar da chuva ao desembarcar no aeroporto de Seattle: corrida em busca de apoio para a reeleição| Foto: Mandel Ngan/AFP

Discurso

Fidel diz que Obama foi "confuso" na ONU

O ex-ditador cubano Fidel Castro disse em um artigo publicado ontem que o presidente norte-americano, Barack Obama, proferiu um discurso "confuso" na semana passada perante a Assembleia Geral da ONU, e qualificou de "crime monstruoso" a ação militar da Otan na Líbia.

Fiel ao estilo que cultiva há décadas, Fidel atacou os EUA e o "presidente ianque" pelo comportamento que qualificou como "belicoso e hipócrita".

O cubano questionou muitos pontos do discurso de Obama e o chamou ironicamente de "ilustre Prêmio Nobel" da Paz, por suas palavras sobre a situação em países como Síria, Iêmen, Egito, Iraque, Afeganistão, Coreia do Norte, Tunísia, Líbia e o conflito palestino.

"Quem entende palavras confusas do presidente dos Estados Unidos perante a Assembleia Geral?", questionou.

Fidel disse que o evento na ONU apresenta dificuldades políticas para muitos países que ainda não tomaram posição diante de diversas questões. "Por exemplo, que posição adotar sobre o genocídio da Otan na Líbia?

Alguém deseja deixar registrado que, sob sua direção, o governo do seu país apoiou o monstruoso crime realizado pelos Estados Unidos e seus aliados da Otan?"

O jantar de arrecadação de fundos para a campanha eleitoral do presidente Barack Obama, realizado no domingo em Atherton, na Califórnia, contou com a presença da cantora Lady Gaga. O ingresso para o evento custava US$ 35 mil por pessoa, segundo a emissora americana de tevê CNN.

Com a presença de cerca de 70 pessoas, o jantar foi realizado sob uma tenda no jardim de Cheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook.

Segundo relatos da ABC News, apesar do apoio demonstrado, Ga­­ga pressionou o presidente por apoio a sua campanha anti-bul­­ly­­ing.

Ela teria agradecido seu trabalho na tentativa de acabar com o bullying com a primeira-dama, Michelle Obama, mas pediu aos doadores presentes que fizessem mais para acabar com a discriminação contra adolescentes gays.

Dias antes do evento, Gaga ha­via afirmado em sua conta pessoal na rede de microblog Twitter que se encontraria com o presidente e pretendia discutir como evitar o bullying, tendo em vista em especial o caso de Jamey Ro­­demeyer, adolescente de 14 anos que se matou por causa de agressões que sofria.

Emprego

Em ritmo de campanha para a reeleição em 2012, Obama vem percorrendo o país em busca de apoio ao seu plano de geração de empregos. O presidente disse on­­tem que o plano de seu governo poderia causar um "efeito cascata" suficiente para iniciar a recuperação econômica do país. Ele falou em uma audiência com ci­­dadãos promovida pela rede so­­cial profissional LinkedIn em Mountain View, na Califórnia.

Citando estatística de economistas independentes, Obama afir­­mou que o Ato de Empregos Ame­­ricanos (American Jobs Act) pode criar 1,9 milhão de empregos e acres­­centar cerca de 2% no Pro­­duto Interno Bruto (PIB) americano.

"Este é o tipo de movimento grande e significativo na economia que pode causar efeitos cascatas e ajudar a recuperação a decolar", afirmou. O presidente americano disse, porém, que o plano não vai resolver todos os problemas econômicos do país, especialmente no mercado de habitação.

O executivo-chefe do LinkedIn, Jeff Weiner, disse, antes de apresentar Obama, que o país tem to­­das as ferramentas de que precisa para fazer a economia crescer, po­­rém precisa de um caminho. Wei­­ner endossou o Ato de Em­­pre­­gos Americanos, dizendo que Obama está traçando o caminho com seu plano.

Fundo emergencial

Os números mais recentes do fundo de ajuda a vítimas de desastres nos EUA mostravam saldo positivo de US$ 114 mi­­lhões na manhã de ontem. Cal­­cula-se que o dinheiro seja suficiente para durar até o fim da se­­mana, alguns dias além do originalmente previsto pela Agência Federal de Situações Emer­­genciais dos EUA (Fema, nas iniciais em inglês)

O novo número deixa o Con­­gresso livre para aprovar o fi­­nan­­ciamento do governo federal entre 30 de setembro e 18 de novembro sem que oposição e situação te­­nham que brigar com relação a alterações de úl­­tima hora no orçamento.

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