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O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem a indicação do médico e ativista Jim Yong Kim, norte-americano de origem coreana, para ocupar a pre­­sidência do Banco Mundial no lugar do norte-americano Robert Zoellick.

Jim Yong Kim é presidente da Universidade Darmouth e atua em assuntos relacionados à promoção da saúde global.

O nome do novo presidente do Banco Mundial será conhecido no dia 21 de abril. O ex-ministro da Fazenda da Colômbia José An­­to­­nio Ocampo e a ministra de Finan­­ças nigeriana, Ngozi Okonjo-Iwe­­a­­la, também concorrem ao cargo.

No Brasil, o ministro de In­­dús­­tria e Comércio, Fernando Pimen­­tel, expressou ontem que o governo teria "simpatia" por um candidato latino-americano, mas afirmou que Brasília ainda não possui posição tomada.

Pimentel disse que "a tradição brasileira é apoiar latino-americanos" e essa seria a "preferência" do país. Contudo, no ano passado, o Brasil apoiou a candidatura da francesa Christine Lagarde ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em detrimento do mexicano Agustín Carstens.

Pimentel disse ainda que o go­­verno brasileiro apoia a criação de um banco de desenvolvimento dos Brics, grupo formado Brasil, Rús­­sia, Índia, China e África do Sul, que será debatido na reunião do grupo de potências emergentes na próxima semana em Nova Délhi.

Desde meados dos anos 40, europeus e americanos dividem a indicação dos ocupantes dos principais organismos mundiais: um europeu para o Fundo Monetário Internacional (FMI) e um norte-americano para o banco.

Mas recentemente, as economias emergentes começaram a reivindicar uma alternativa ao acordo europeu-americano, com o seu crescente peso na economia global.

Países africanos apoiam o no­­me da ministra nigeriana das Fi­­nanças Ngozi Okonjo-Iweala.

Nos cinco anos em que Zoellick esteve a frente da instituição, o banco forneceu um montante re­­corde de empréstimos, de US$ 247 bilhões para áreas como infraestrutura, agricultura, comércio, edu­­cação, saúde e meio ambiente.

No período, também ocorreu a maior ampliação de capital dos úl­­timos 20 anos, com a contribuição de países emergentes, que de­­ram mais da metade dos recursos. Do ponto de vista organizacional, o Banco Mundial aumentou a trans­­parência e o aumento da participação de mulheres em cargos de confiança.

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